11/11/2016 - 11h11min
Potencial da Serra da Capivara é discutida na Oficina Agenda Territorial

Foi realizada nesta quinta-feira (10), no Centro Diocesando, em São Raimundo Nonato, a II Oficina sobre a Agenda Territorial, que têm como objetivo debater propostas voltadas para as cadeias produtivas da região tais como a apicultura, ovinocaprinocultura, turismo e fruticultura irrigada. O encontro foi coordenado pelas secretarias estaduais de Planejamento e Desenvolvimento Rural e o Emater com o apoio da Fundação Cepro e Secretaria de Turismo e teve como participantes representantes da sociedade civil, sindicatos, associações, agentes financeiros, universidades e órgãos estaduais, representantes de 16 municípios da região.

 

O representante do município de Bonfim do Piauí, o servidor público João Nei, avaliou que este tipo de discussão poderá trazer bons resultados para o desenvolvimento agrícola, de acordo com as necessidades de cada município.

 

O coordenador do projeto Viva o Semiárido em São Raimundo Nonato, João Genival Assis de Oliveira, disse que muitos pontos importantes que interessam a todas os que moram na Serra da Capivara foram colocados durante o evento. “As temáticas que envolvem a comercialização e a produção são fundamentais para a melhoria da qualidade de vida de quem vive no semiárido. É indiscutível que a região tem suas potencialidades, o que falta é trabalhar e sistematizar as ações, trabalhar a assessoria técnica para que as famílias possam dar um salto de vida e tenham condições dignas necessárias para continuar a produzir os alimentos”, pontuou.

 

A superintendente da Seplan, Rejane Tavares, disse que o encontro marca a construção com os 16 municípios da agenda de desenvolvimento sustentável do Território, que prioriza o turismo, a apicultura, a ovinocaprinocultura e a inclusão da fruticultura. “Estamos aqui para aprovar as propostas construídas nos últimos encontros e que vão apoiar o desenvolvimentos destas atividades produtivas. É um processo coletivo. A idéia é que uma atividade produtiva carro-chefe, como o turismo, por exemplo, possa agregar valor e puxar as outras atividades, dar força à produção de mel, de carne, envolvendo comerciantes, restaurantes e a rede hoteleira. Nosso trabalho é direcionado no sentido de que estas três atividades puxem o processo de desenvolvimento do território”, declara. 

 

Segundo a Superintendente da Agricultura Familiar da SDR, Patrícia Vasconcelos, além do turismo, da apicultura e da ovinocaprinocultura, também será incluída com prioridade a fruticultura. “A partir da oficina de validação das propostas para o Território Serra da Capivara, está sendo construída uma agenda que será apresentada para o governador Wellington Dias e, em seguida, outra ação, onde vários parceiros irão estabelecer os compromissos para atender as demandas. Foram apresentadas ações dos órgãos do estado que estão em execução e as que estão em andamento ou que irão iniciar em 2017. A proposta é que a sociedade civil possa contribuir mais para o desenvolvimento da região e do controle social.

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